Acreditei que tinhas mudado!
Por alguns instantes senti-me feliz com tal novidade. Tua voz ao contar-me a boa nova encheu-me de felicidade. Talvez tenha sido a primeira vez que escutei um discurso seu cheio de sentido. Mas que pena. Minha percepção falhou, pois na primeira oportunidade percebi o erro depois do deleite do crédito.
Como pude ser tão ingênuo? Como pude ser tão tolo ao ponto de acreditar que tinhas mudado tua forma de ser, pensar, agir? Poucas foram as vezes que coisas desse tipo mexeram com meu ser ao ponto de tirar meu sossego, mesmo que por breves instantes. Mas conseguiste! Fez-me acreditar que poderíamos estreitar nossos laços, apertá-los... Que bobo, eu!
Depois de tantos anos eu já deveria saber. Esta ultima experiência serviu-me para atestar mais uma vez as múltiplas faces que tens, o jogo de ser feliz em que vives e que buscas personagens para dividir o jogo, o palco contigo.
Creio que jamais frequentarei nem mesmo aos teus ensaios.
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